Dourados

Mensagem falsa causa tumulto entre servidores da prefeitura

A mensagem teve grande impacto negativo porque trata dos reajustes previstos na Lei Complementar nº 471

JORNAL O PRECURSOR / ANDERSON MORAES MOREIRA


Foto: Divulgação

Na manhã de ontem (25), uma mensagem que circulou nos grupos de WhatsApp dos servidores da Prefeitura de Dourados gerou grande alvoroço entre os funcionários. A mensagem afirmava que o prefeito Alan Guedes teria ordenado a suspensão dos reajustes salariais aprovados em março deste ano, os quais seriam pagos a partir do mês de novembro. A informação gerou um verdadeiro “tumulto” nos bastidores do serviço publico. 

Um funcionário, que pediu para não ser identificado, explicou o impacto da notícia: "Depois da mensagem, muitos não conseguiram continuar trabalhando, precisaram sair mais cedo, com crise de ansiedade, e teve gente que subiu a pressão.” Foi apurado também que já estava em andamento a criação de um grupo de whatssap para planejar uma greve.

Confira abaixo a mensagem compartilhada em grupos de WhatsApp:

 

A mensagem teve grande impacto negativo porque trata dos reajustes previstos na Lei Complementar nº 471, de 12 de março de 2024. Essa lei trouxe mudanças importantes no Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR), como a inclusão de adicionais por periculosidade e aumentos salariais, que ará a ser pago já no salário de novembro de 2024.

A redação do jornal o precursor entrou em contato com a assessoria de comunicação da Prefeitura que rapidamente se manifestou para desmentir as informações com a seguinte mensagem:

"A Prefeitura de Dourados informa que NÃO HOUVE QUALQUER SUSPENSÃO DETERMINADA PELO PREFEITO. Ressalta-se que qualquer suspensão exige alteração na Lei, o que depende de aprovação do Legislativo." ASSECOM.

Embora a mensagem tenha sido desmentida, o episódio levanta uma preocupação importante sobre a propagação de informações falsas. Esse tipo de situação pode afetar a rotina de trabalho e prejudicar a saúde mental dos servidores, gerando insegurança, estresse e ansiedade.

O caso demonstra a necessidade de mais transparência e agilidade nas respostas da istração pública para combater a desinformação antes que ela cause maiores prejuízos.

 

Segue o Diário Oficial com a publicação: