Economia
Moeda digital DREX pode substituir o Real após 30 anos?
Banco Central dá novo o para a moeda digital. Veja como vai funcionar e como ela substituirá o dinheiro físico.
EMBRAPA/KETHLEEN KINAST
Em 1994, o Real foi introduzido como moeda oficial do Brasil, substituindo o Cruzeiro e marcando o início de uma nova era econômica no país. Três décadas depois, o Real pode estar prestes a dar um novo o: sua migração para o formato digital.
A expectativa, segundo o Banco Central, é que o Drex, a moeda digital brasileira, comece a substituir gradualmente o dinheiro físico a partir de 2025. O Drex será a versão digital do Real, com as seguintes características:
Equivalente ao Real tradicional, com o mesmo valor e aceitação. Emitido e regulado pelo Banco Central exclusivamente em sua plataforma. Garantias e segurança idênticas às da moeda física. Dependência de instituições financeiras autorizadas, como bancos, para o uso.Equivalente ao Real tradicional, com o mesmo valor e aceitação.Emitido e regulado pelo Banco Central exclusivamente em sua plataforma.Garantias e segurança idênticas às da moeda física.Dependência de instituições financeiras autorizadas, como bancos, para o uso.Com novo salário mínimo em 2025, Bolsa Família vai aumentar?Salário Mínimo de R$ 1.656,52 é aprovado; reajuste de 5,25%PIS/PASEP 2025 vai chegar só para quem ganha até 1,5 salários mínimosCom novo salário mínimo em 2025, Bolsa Família vai aumentar?Salário Mínimo de R$ 1.656,52 é aprovado; reajuste de 5,25%PIS/PASEP 2025 vai chegar só para quem ganha até 1,5 salários mínimos
Substituição gradual
A substituição do dinheiro físico pelo Drex será gradual, conforme apontou a autarquia federal. Para utilizá-lo, o cidadão precisará de um intermediário financeiro, como bancos ou fintechs. O processo funcionará assim:
O dinheiro depositado em conta será transferido para a carteira digital do Drex.A partir daí, será possível realizar transações digitais seguras com ativos digitais e contratos inteligentes.
O Banco Central havia planejado concluir a fase inicial de testes do Drex em fevereiro de 2024, com simulações de negociações envolvendo títulos públicos. Contudo, esse prazo foi adiado para maio de 2024. Mesmo com a postergação, o lançamento do Drex para uso público segue previsto para o final de 2024 ou início de 2025.
A mudança ocorre em um momento em que as transações digitais já são amplamente utilizadas no Brasil. Atualmente, mais de 200 milhões de transferências via Pix são realizadas diariamente, consolidando o país como um dos líderes em soluções de pagamento instantâneo.
Embora o Drex não elimine imediatamente o Real em formato físico, sua implementação sinaliza uma transformação profunda na economia brasileira. Ao modernizar o sistema financeiro, o Banco Central busca aumentar a eficiência, segurança e ibilidade das transações no país.