Polícia investiga se atentado contra ex-prefeita de Jardim foi forjado

Operação cumpriu mandados de busca na casa da ex-prefeita, Clediane Areco, e em outros três endereços

CLARA FARIAS / CAMPO GRANDE NEWS


Buraco de tiro em janela da ex-prefeita de Jardim (Foto: Facebook)

A Polícia Civil apura a hipótese de que o atentado a tiros contra a ex-prefeita de Jardim, Clediane Areco Matzenbacker, ocorrido em outubro do ano ado, pode ter sido forjado por um grupo político ligado à própria ex-candidata à reeleição. A operação, deflagrada pela Polícia Civil de Dourados, em conjunto com a 1ª  Delegacia de Jardim, nesta segunda-feira (17), cumpriu mandados na casa da ex-prefeita e de pessoas ligadas à ela.

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A Polícia Civil investiga se o atentado a tiros contra a ex-prefeita de Jardim, Clediane Areco Matzenbacker, em outubro ado, foi forjado por um grupo político ligado a ela. A operação, realizada pela 1ª Delegacia de Jardim e o SIG de Dourados, cumpriu mandados de busca em quatro locais. O ataque, registrado como tentativa de homicídio, ocorreu quando uma dupla atirou contra a janela do quarto da ex-prefeita. Na época, Clediane afirmou não ter inimigos declarados e pediu investigação rigorosa. A polícia já havia realizado outra operação em fevereiro, mirando suspeitos ligados ao grupo político.

O ataque aconteceu na madrugada de 29 de outubro, quando uma dupla em uma moto ou atirando seis vezes contra a janela do quarto da então prefeita. Ela e o marido dormiam a poucos centímetros do local atingido. O caso foi registrado como tentativa de homicídio.

Durante a operação, foram aprendidos celulares pertencentes ao poder público municipal, que estavam em posse da ex-prefeita. Nos outros endereços, foram encontrados outros dispositivos eletrônicos ligados ao crime de contravenção.

Na época, a ex-prefeita afirmou que não tinha inimigos declarados e que não havia recebido ameaças diretas, mas disse ao Campo Grande News que esta não era a primeira vez que se sentia ameaçada. Em outra campanha, Clediane chegou a contratar seguranças particulares.

Após o ocorrido ela cobrou uma investigação rigorosa e pediu reforço policial. A ex-prefeita chegou a ganhar um colete a prova de balas, disponibilizado pela Polícia Civil de Mato Grosso do Sul para que pudesse continuar as agendas de campanha.

Em fevereiro deste ano, a Polícia Civil tinha deflagrado uma outra operação, que tinha como alvo indivíduos suspeitos de planejar e executar os atos criminosos. Segundo a instituição, na época, os suspeitos mantinham vínculos estreitos com esse grupo. Na época, a investigação havia revelado que o atentado tinha como alvo direto a vida da ex-prefeita, motivados por interesses de natureza política.

O Campo Grande News procurou a ex-prefeita, o espaço segue aberto para manifestações.

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